Instalação Interativa

Contatos superficiais fazem com que as pessoas pareçam desinteressantes e vazias (ou cheias apenas de ar), no entanto, quando nos propomos ao envolvimento real em uma relação, até mesmo em uma simples conversa dentro do ônibus, podemos absorver algo para nossas vidas. Assim como a obra “Cabeça de Vento” que, à primeira vista, pode ser entendida apenas como uma sátira ao papel que o cidadão ocupa na sociedade, porém um olhar mais atento perceberá mensagens para além do óbvio, captará ali um convite a trocas. Contudo, para essa troca acontecer, o público tem que ser ousado e transgressor. Esse espírito é vital para a obra, pois a ação é o que a mantém viva.  Caso o público não intervenha na obra, com o passar do tempo, os balões murcharão, os bonecos deixarão de existir e as mensagens ficarão presas dentro dos balões. Assim como uma existência sem trocas é, no fundo, vazia e estagnada, prejudicial tanto para a sociedade quanto ao próprio indivíduo que se isola dentro de sua redoma.

“Cabeça de Vento” é uma provocação para chegar a uma ação transformadora. Um convite para sair da inércia.

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MENÇÃO ESPECIAL no XXI Salão de Artes da Bahia / Barreiras

Ano. 2013